quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Musica, faz bem e alegra o coração...(Carvão)


Carvão

Surgiu como um clarão
Um raio me cortando a escuridão
E veio me puxando pela mão
Por onde não imaginei seguir
Me fez sentir tão bem, como ninguém
E eu fui me enganando sem sentir
E fui abrindo portas sem sair
Sonhando às cegas, sem dormir
Não sei quem é você
O amor em seu carvão
Foi me queimando em brasa num colchão
E me partiu em tantas pelo chão
Me colocou diante de um leão
O amor me consumiu, depois sumiu
E eu até perguntei, mas ninguém viu
E fui fechando o rosto sem sentir
E mesmo atenta, sem me distrair
Não sei quem é você
No espelho da ilusão
Se retocou pra outra traição
Tentou abrir as flores do perdão
Mas bati minha raiva no portão
E não mais me procure sem razão
Me deixa aqui e solta a minha mão
Eu fui fechando o tempo, sem chover
Fui fechando os meus olhos, pra esquecer
Quem é você?
Quem é você?
Quem é você?
Você...



A felicidade possível....



Só quem está disposto a perder tem o direito de ganhar. Só o maduro é capaz da renúncia. E só quem renuncia aceita provar o gosto da verdade, seja ela qual for.

O que está sempre por trás dos nossos dramas, desencontros e trambolhões existenciais é a representação simbólica ou alegórica do impulso do ser humano para o amadurecimento.
A forma de amadurecer é viver. Viver é seguir impulsos até perceber, sentir, saber ou intuir a tendência de equilíbrio que está na raiz deles (impulsos). A pessoa é impelida para a aventura ou peripécia, como forma de se machucar para aprender, de cair para saber levantar-se e aprender a andar. É um determinismo biológico: para amadurecer há que viver (sofrer) as machucadelas da aventura e da peripécia existencial.

A solução de toda situação de impasse só se dá quando uma das partes aceita perder ou aceita renunciar (e perder ou renunciar não é igual, mas é muito parecido; é da mesma natureza). Sem haver quem aceite perder ou renunciar, jamais haverá o encontro com a verdade de cada relação. E muitas vezes a verdade de cada relação pode estar na impossibilidade, por mais atração que exista. Como pode estar na possibilidade conflitiva, o que é sempre difícil de aceitar.

Só a renúncia no tempo certo devolve as pessoas a elas mesmas e só assim elas amadurecem e se preparam para os verdadeiros encontros do amor, da vida e da morte. Só quem está disposto a perder consegue as vitórias legítimas.

Amadurecer acaba por se relacionar com a renúncia, não no sentido restrito da palavra (renúncia como abandono), porém no lato (renúncia da onipotência e das formas possessivas do viver).

Viver é renunciar porque viver é optar e optar é renunciar.

Renunciar à onipotência e às hipóteses de felicidade completa, plenitude etc é tudo o que se aprende na vida, mas até se descobrir que a vida se constrói aos poucos, sobre os erros, sobre as renúncias, trocando o sonho e as ilusões pela construção do possível e do necessário, o ser humano muito erra e se embaraça, esbarra, agride, é agredido.
Eis a felicidade possível: compreender que construir a vida é renunciar a pedaços da felicidade para não renunciar ao sonho da felicidade.


Afinidades



Afinidade é um dos poucos sentimentos que resistem ao tempo e ao depois...

A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil, delicado e penetrante dos sentimentos. 

É o mais independente também. Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos, as distâncias, as impossibilidades... 

Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação, o diálogo, a conversa e o afeto no exato ponto em que foi interrompido... 

Ter afinidade é muito raro. Mas quando existe não precisa de códigos verbais para se manifestar. 

Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois que as pessoas deixaram de estar juntas. 

Afinidade é ficar longe pensando parecido a respeito dos mesmos fatos que impressionam, comovem ou mobilizam. 

É ficar conversando sem trocar palavras. 
É receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento. 

Afinidade é sentir com. Nem sentir contra, nem sentir para, nem sentir por, nem sentir pelo..... 

Sentir com é não ter necessidade de explicar o que está sentindo. 
É olhar e perceber. 
É mais calar do que falar, ou, quando é falar, jamais explicar: apenas afirmar. 

Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças. 
É conversar no silêncio, tanto nas possibilidades exercidas quanto das impossibilidades vividas. 

Afinidade é retomar a relação no ponto em que 
Parou sem lamentar o tempo de separação. 

Porque tempo e separação nunca existiram. 
Foram apenas oportunidades dadas ou tiradas pela vida



A arte da felicidade



A felicidade não depende do que acontece ao nosso redor, mas do que acontece dentro de nós...
A felicidade se mede pelo espírito com o qual nós enfrentamos os problemas da vida. 
É tão fácil sentir-se deprimido ou desesperado, portanto, a felicidade exige valentia. 
A felicidade não consiste em fazer sempre o que desejamos, mas sim, em querer tudo o que fazemos. 
A felicidade nasce ao colocarmos nossos corações em nosso trabalho e ao fazê-lo com alegria e entusiasmo. 
A felicidade não tem receitas
Cada um a cozinha com o tempero de sua própria meditação. 
A felicidade não é uma pousada no caminho,
Mas uma forma de caminhar pela vida. 
Os sofrimentos...nos poluem a alma
Enquanto que as alegrias lhe dão brilho.


Bruxas


 
"A natureza é meu lar, meu refúgio, meu sonhar.
Pertenço a ela... Faço parte dela!
Preciso do verde, do azul, do lilás.
De um arco-íris de cores
De frutas e flores, amores e aromas.
Quero cheiro de mata molhada
Quero o vento soprando em meu rosto.
Quero andar sem medo
Quero dormir sob as estrelas.
Sou mulher da terra. Do chão. Sou raíz.
Escolho meu paraíso
E nele planto meu jardim.
Ando descalça por caminhos floridos...
Danço nos camposRodopio no ar.
Tomo banho de chuva nua
Abro os braços e giro.
Olho para o céu e acredito.
Que existe destino.
Existindo eu escolho
Sigo, mudo, me recolho.
Me abro para o mundo
Eu decido.Eu sigo meus instintos.
Sigo as estações.
Eu sou da terra
Do fogo, da água e do ar.
Sou de antes e de agora
Sou flor e espinho
Sou a água, sou o vinho.
Simples...
Sagrada
Sempre... Mulher".

(Ká Butterfly)


Nós , Complicadas ?



Se a gente se insinua, é atirada;
Se fica na nossa, está dando uma de difícil; 
Se aceita transar no início do relacionamento, é mulher fácil; 
Se não quer ainda, está fazendo doce; 
Se põe limitações no namoro, é autoritária; 
Se concorda com o que o namorado diz, é sem opinião; 
Se batalha por estudos e profissões, é uma ambiciosa; 
Se não está nem aí pra isso, é dondoca;
Se adora falar em política e economia, é feminista; 
Se não se liga nesses assuntos, é desinformada; 
Se corre pra matar uma barata, não é feminina; 
Se corre de uma barata, é medrosa; 
Se ganha menos que o homem, é pra ser sustentada; 
Se ganha mais que o homem, é pra jogar na cara deles; 
Se adora roupas e cosméticos, é narcisista; 
Se não gosta, é desleixada; 
Se sai mais cedo do trabalho, é folgada; 
Se faz hora extra, é gananciosa; 
Se chateia-se com alguma atitude dele, é uma mulher mimada; 
Se aceita tudo o que ele faz, é submissa; 
Se quer ter 4 filhos, é uma louca inconseqüente; 
Se só quer ter 1, é uma egoísta que não tem senso maternal; 
Se gosta de rock, é uma doida; 
Se gosta de música romântica, é brega; 
Se gosta de música eletrônica, é maluca; 
Se usa saia curta, é vulgar; 
Se usa saia comprida, é crente; 
Se está branca, eles dizem pra gente pegar uma corzinha; 
Se está bem bronzeada, eles dizem que preferem as mais clarinhas; 
Se faz cena de ciúme, é uma neurótica; 
Se não faz, não sabe defender seu amor; 
Se fala mais alto que ele, é uma descontrolada; 
Se fala mais baixo, é subserviente.
E depois vem dizer que mulher é que é complicada...
Mulheres existem para serem amadas, não para serem entendidas.

Autoria de Fátima Nazareth


Musica, faz bem e alegra o coração...(Borboletas)


Borboletas

Percebo que o tempo já não passa
Você diz que não tem graça amar assim
Foi tudo tão bonito, mas voou pro infinito
Parecido com borboletas de um jardim
Agora você volta
E balança o que eu sentia por outro alguém
Dividido entre dois mundos
Sei que estou amando, mas ainda não sei quem
[refrão]
Não sei dizer o que mudou
Mas, nada está igual
Numa noite estranha a gente se estranha e fica mal
Você tenta provar que tudo em nós morreu
Borboletas sempre voltam
E o seu jardim sou eu
Percebo que o tempo já não passa
Você diz que não tem graça amar assim
Foi tudo tão bonito, mas voou pro infinito
Parecido com borboletas de um jardim
Agora você volta
E balança o que eu sentia por outro alguém
Dividido entre dois mundos,
Sei que estou amando, mas ainda não sei quem
[refrão]
Não sei dizer o que mudou
Mas, nada está igual
Numa noite estranha a gente se estranha e fica mal
Você tenta provar que tudo em nós morreu
Borboletas sempre voltam
E o seu jardim sou eu
[refrão]
Não sei dizer o que mudou
Mas nada está igual
Numa noite estranha a gente se estranha e fica mal
Você tenta provar que tudo em nós morreu
Borboletas sempre voltam
E o seu jardim sou eu
Sempre voltam
E o seu jardim sou eu
( Victor Chaves )

Musica, faz bem e alegra o coração...(Deus e eu no sertão)


Deus e eu no sertão

Nunca vi ninguém
Viver tão feliz
Como eu no sertão
Perto de uma mata
E de um ribeirão
Deus e eu no sertão
Casa simplesinha
Rede pra dormir
De noite um show no céu
Deito pra assistir
Deus e eu no sertão
Das horas não sei
Mas vejo o clarão
Lá vou eu cuidar do chão
Trabalho cantando
A terra é a inspiração
Deus e eu no sertão
Não há solidão
Tem festa lá na vila
Depois da missa vou
Ver minha menina
De volta pra casa
Queima a lenha no fogão
E junto ao som da mata
Vou eu e um violão
Deus e eu no sertão
(Victor Chaves)