quarta-feira, 2 de novembro de 2011

A esperança é a primeira que nasce!



Nenhum brasileiro vai passar fome, todas as crianças vão entrar na escola, cada homem vai ter direito a uma Luana Piovani ou uma Julia Roberts, as rádios vão tocar João Gilberto dia e noite.
O Corinthians vai ganhar o Rio-São Paulo, a Copa do Brasil, a Libertadores, o Brasileirão... Romanê Conti será o vinho de todos os jantares. 
Todas as mulheres vão ter direito a um Rodrigo Santoro ou a um Brad Pitt. 
O dólar vai valer R$ 1,00. 
Coxinhas, empadinhas e bolinho de aipim com camarão serão distribuídos nas ruas todos os sábados de manhã. 
Os juros vão cair para 0,5% ao mês. 
A inflação vai ser zero. 
O Tietê vai ser despoluído. 
Tom Jobim vai ressuscitar e compor novas canções. 
Todos os carros serão conversíveis. 
A dívida externa será perdoada. 
O Brasil vai emprestar dinheiro para o FMI. 
Ninguém mais vai jogar lixo na rua. 
Ninguém de telemarketing vai ligar para a sua casa, nem falar no gerúndio... 
O horário eleitoral gratuito será eliminado. 
Todo mundo vai poder morar uns tempos no Rio de Janeiro. 
As companhias aéreas vão triplicar o programa de milhagem. 
Cientistas vão descobrir a cura do câncer, Aids e calvície.
Os engarrafamentos vão acabar. 
A Internet vai dar dinheiro. 
Uma novela inédita do Dias Gomes será encontrada, produzida e levada ao ar.
Todos os bueiros do país serão desentupidos. 
Todas as mulheres ficarão magras sem ter que fazer regime. 
As reuniões de trabalho serão sempre para decidir e nunca só para reunir. 
O dinheiro dos impostos se transformará em saúde e educação. 
Ninguém mais vai usar celulares em restaurantes, teatros e cinemas. 
Os bailes de carnaval irão voltar. 
A dengue será erradicada. 
A Voz do Brasil será tirada do ar. 
O Guga vai ganhar tudo de novo. 
O caldo de sururu fará parte da cesta básica. 
Ninguém mais vai passar em sinal vermelho. 
Todos os peitos vão ser duros sem silicone. 
Deus vai aparecer e se declarar oficialmente brasileiro e "eu" vou parar de falar besteiras e desejar tudo de bom pra nós, brasileiros. 

Autoria de Washington Olivetto.
 

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