quarta-feira, 2 de novembro de 2011

O poder do silêncio

Pense em alguém que seja poderoso.
Essa pessoa briga e grita como uma galinha ou olha e silencia, como um lobo? 
Lobos não gritam. 
Eles têm a aura de força e poder. 
Observam em silêncio. 
Somente os poderosos, sejam lobos, homens ou mulheres, respondem a um ataque verbal com o silêncio. 
Além disso, quem evita dizer tudo o que tem vontade, raramente se arrepende por magoar alguém com palavras ásperas e impensadas. 
Exatamente por isso, o primeiro e mais óbvio sinal de poder sobre si mesmo é o silêncio em momentos críticos. 
Se você está em silêncio, olhando para o problema, mostra que está pensando, sem tempo para debates fúteis. 
Se for uma discussão que já deixou o terreno da razão, quem silencia mostra que já venceu, mesmo quando o outro lado insiste em gritar a sua derrota. 
Olhe. 
Sorria. 
Silencie. 
Vá em frente. 
Lembre-se de que há momentos de falar e há momentos de silenciar. 
Escolha qual desses momentos é o correto, mesmo que tenha que se esforçar para isso. 
Por alguma razão, provavelmente cultural, somos treinados para a (falsa) idéia de que somos obrigados a responder a todas as perguntas e reagir a todos os ataques. 
Não é verdade! 
Você responde somente ao que quer responder e reage somente ao que reagir. 
Você nem mesmo é obrigado a atender seu telefone pessoal. 
Falar é uma escolha, não uma exigência, por mais que assim o pareça. 
Você pode escolher o silêncio. 
Além disso, você não terá que se arrepender por coisas ditas em momentos impensados, como defendeu um pensador grego, mais de 300 anos antes de Cristo, ao afirmar: 
"Me arrependo de coisas que disse, mas jamais do meu silêncio".
Responda com o silêncio, quando for necessário. 
Use sorrisos, não sorrisos sarcásticos, mas reais. 
Use o olhar, use um abraço ou use qualquer outra coisa para não responder em alguns momentos. você verá que o silêncio pode ser a mais poderosa das respostas.
E, no momento certo, a mais compreensiva e real delas.

Autoria de Aldo Novak         

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